Bem Vindo!

Entrou no blog do grupo de Área de Projecto, da Escola Secundária Miguel Torga, cujo trabalho incide sobre o tema A Imigração da População Brasileira para Portugal, com o qual se pretende:

1. Conhecer a população Brasileira em Portugal

2. Identificar as razões/motivações que levaram à imigração

3. Determinar o impacto da população Brasileira na Economia Nacional

4. Debater a problemática da Interculturalidade

5. Perspectivar a evolução da imigração Brasileira em Portugal

Se é cidadão Brasileiro residente em Portugal, contamos com a sua colaboração, para desenvolver este Blog .





AMIGOS BRASILEIROS,
Para melhor conhecermos a vossa Comunidade, residente em Portugal, contamos com a vossa cooperação através da resposta às quatro questões que publicámos neste Blog.

Os nossos agradecimentos e um abraço fraterno.



"O SEF VAI À ESCOLA", um projecto inovador !

Tem filhos em idade escolar?

Então saiba que, o SEF tem um importante projecto, com o nome, “O SEF vai à Escola”, com o objectivo de atribuir ou renovar títulos de residência em território português a alunos que frequentam estabelecimentos de ensino em Portugal.

Para mais informações, contacte o estabelecimento de ensino que o seu filho frequenta ou aceda ao site: http://www.imigrante.pt/campanha_SEF_escola.htm.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Imigrante Brasileiro no Panorama Económico Nacional


Qual a inserção profissional do imigrante brasileiro em Portugal?

 Segundo a investigadora Teresa Sales, os imigrantes brasileiros em Portugal são sobretudo jovens trabalhadores da construção civil, restauração e trabalho doméstico. Muitos ocupam em Portugal profissões menos qualificadas do que aquelas que exerciam no Brasil, onde eram professores, bancários e estudantes.



Actividades: a maioria exerce funções menos qualificadas do que aquelas que exercia no Brasil. 42,6% estão no comércio, 32% são operários, sobretudo na construção civil (27,8%).
Contratos de trabalho: 44,8% tem um contrato a prazo e 33,8% não têm qualquer vínculo laboral. 36,6% estão ilegais.
Remunerações: 85% recebem mais de 300 euros/mês; 35% ganham o dobro deste valor.
Regresso: 45% afirma que regressará ao Brasil mal consiga a poupança que pretende atingir. Em média cada emigrante envia para o Brasil cerca de 300 euros por mês.


Mas se em Dezembro de 2008, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Portugal estavam registados 6.909 brasileiros desempregados, dados mais recentes, que datam de Julho de 2010, mostram que este número aumentou para 10.781. Números do Instituto da Segurança Social (ISS) de Portugal  também revelam que, se em Dezembro de 2008, 4.482 brasileiros recebiam algum tipo de subsídio de desemprego, em Junho de 2010 este número subiu para 8.171, um aumento de quase 50%.
Para o jornalista e estudante brasileiro Daniel Meirinho, o problema que os imigrantes sentem em Portugal é “a disputa por postos de trabalho dos portugueses contra os imigrantes”. “Coisa igual não se vê no resto da Europa! Aí, os postos são bem delimitados, para imigrantes e nacionais.”


Na cidade de Albufeira, região do Algarve (sul de Portugal), vive a brasileira Cássia Ferreira. Cássia é fotógrafa, está em Portugal há pouco mais de dois anos e trabalha meio período em uma loja. “No resto do tempo, faz alguns trabalhos como freelancer”, revelou. Mas também confessou que “para quem vem de fora é complicado pois, como em qualquer lugar, é preciso conhecer bem o mercado, ser conhecido e ter uma boa rede de contactos”. “A maioria dos brasileiros têm pouca qualificação. Por esta razão estão trabalhando na área de construção, de limpeza, em restaurantes, etc. A facilidade em conseguir emprego depende também do facto de se estar ou não legalizado e de dominar idiomas, pois a região onde ela habita, vive basicamente do turismo”.


Apesar de todos os problemas que encontra em Portugal e de afirmar já ter sido excluída de uma selecção de emprego por não ser portuguesa, Cássia insiste em permanecer no país, “até tem trabalho garantido no Brasil, mas não voltaria pois trouxe para cá os seus filhos, eles estão em idade escolar, e não pensa que seja saudável ficar ‘indo e vindo”. E como  ela considera Portugal um bom país para se viver, com melhor qualidade de vida e melhores oportunidades para eles, ficaram por aqui.”


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